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Doja Cat revisita os anos 80 em "Vie", seu quinto álbum

Quando Doja Cat lança algo novo, todo o mundo pop observa - e “Vie”, seu quinto álbum, não é exceção. Depois de "Scarlet" (2023), que dividiu opiniões por apostar forte no rap, ela retorna com um disco que mistura rap, pop e uma pegada clara dos anos 1980.


Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Produzido em parte por Jack Antonoff, “Vie” brilha em sintetizadores e grooves nostálgicos, sem perder a marca de Doja: aquele toque mais inquieto e imprevisível. Desde o saxofone inicial até faixas como “Jealous Type”, que mistura vulnerabilidade e uma certa arrogância lúdica, o álbum cria uma paisagem sonora divertida e coesa.


O disco flerta com referências pop clássicas - de Janet Jackson a Madonna - e explora temas de amor, ciúme e autodescoberta em faixas como “Acts of Service” e “Lipstain”. Ainda que algumas músicas cheguem perto daquela parte estética mais exagerada dos anos 80, a versatilidade de Doja mantém tudo interessante, alternando entre canto suave e rap ágil com naturalidade.



O grande mérito do disco é equilibrar nostalgia com personalidade, mesmo que exista um certo polimento do produtor que, às vezes, deixa o álbum seguro demais. Para quem gosta de pop bem estruturado e cheio de estilo, o projeto está muito bom; quem busca aquele caos de Doja, pode sentir falta de um pouco mais de surpresa.


No fim das contas, “Vie” é um disco pop inteligente, divertido e beeeem característico de Doja Cat, brincando com a nostalgia sem perder o controle. E sendo bem honesta, o álbum só reforça o beat inconfundível dela - que dá para reconhecer sua música longe!

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